Prontopostei
Em 5 anos e meio de blog, nunca nunca publiquei um texto meu. Quero dizer, todos os textos aqui sao meus, mas eh tudo tipo um diario, sem regras, sem correcao, sem nocao. Hj to publicando uma projeto de cronica. Sei lah pq, deu vontade.
NÃO INTERESSA, A DIET COKE É MINHA
By Romina Mello
Não sou uma pessoa egoísta. Nunca fui. Até porque sendo a caçula de três filhas é meio difícil, os mais velhos sempre te passam a perna. Mas – até para me protejer – lá em casa sempre foi tudo dividido. Bandeja com seis iogurtes? Dois pra cada uma. Ovo de Páscoa, cada uma ganha o seu: acabou, acabou. Do refrigerante era medido cada milímetro colocado no copo. Ninguém ganhava mais, nem menos.
Os anos passam e a gente acaba levando consigo a criação. Só que o homem é produto do meio e a gente acaba também tendo que se adaptar. Sair de casa, morar fora e ter roommate é por a prova tudo o que aprendemos na casa dos pais.
Eu não tenho problema nenhum em dividir, mas peloamordedeus, não abra nada que está fechado, e mais peloamordedeus ainda, não termine nada que tenha um só, um pedaço, uma mordida, um pouquinho, o último e qualquer derivado disso. Se na gaveta está ali deitadinha uma única fatia de queijo, deixa ela ali. É minha e já tem fim certo. Só tem um saquinho de 100 calories cookies? Tô reservando prum momento de fraqueza. Se só tem um moca na geladeira é porque eu tô guardando ele pra um dia de “só líquidos”. Se só tem uma cerveja, aí é que não deve mexer mesmo. Perigo de morte!
Não costumo esquecer o que compro. Muito menos costumo deixar comida estragar. Então deixa ali. Quer? Pede. Dificilmente eu vou dizer não. Também não adianta vir com “eu te pago depois” ou “eu reponho”. Todo brasileiro morando na Califa sabe que isso é o maior xalalá da face da terra. Eu não vou te cobrar U$1,89 pela diet coke. Muito menos quero que reponha com o que será – provavelmente – uma coca-cola regular. Sei que a diet tem gosto de remédio, mas eu só tomo refrigerante diet, fui eu que comprei e se eu quisesse regular, adivinhe, teria comprado regular.
Também nem invente jogar o “não sabia de quem era”. A regra é clara: não comprou, não é seu. Não lembra MESMO de quem é? Pergunte. Ninguém nunca morreu por esperar o roommate chegar do trabalho. Muito menos por ir ao mercado. É até bom, faz exercício.
NÃO INTERESSA, A DIET COKE É MINHA
By Romina Mello
Não sou uma pessoa egoísta. Nunca fui. Até porque sendo a caçula de três filhas é meio difícil, os mais velhos sempre te passam a perna. Mas – até para me protejer – lá em casa sempre foi tudo dividido. Bandeja com seis iogurtes? Dois pra cada uma. Ovo de Páscoa, cada uma ganha o seu: acabou, acabou. Do refrigerante era medido cada milímetro colocado no copo. Ninguém ganhava mais, nem menos.
Os anos passam e a gente acaba levando consigo a criação. Só que o homem é produto do meio e a gente acaba também tendo que se adaptar. Sair de casa, morar fora e ter roommate é por a prova tudo o que aprendemos na casa dos pais.
Eu não tenho problema nenhum em dividir, mas peloamordedeus, não abra nada que está fechado, e mais peloamordedeus ainda, não termine nada que tenha um só, um pedaço, uma mordida, um pouquinho, o último e qualquer derivado disso. Se na gaveta está ali deitadinha uma única fatia de queijo, deixa ela ali. É minha e já tem fim certo. Só tem um saquinho de 100 calories cookies? Tô reservando prum momento de fraqueza. Se só tem um moca na geladeira é porque eu tô guardando ele pra um dia de “só líquidos”. Se só tem uma cerveja, aí é que não deve mexer mesmo. Perigo de morte!
Não costumo esquecer o que compro. Muito menos costumo deixar comida estragar. Então deixa ali. Quer? Pede. Dificilmente eu vou dizer não. Também não adianta vir com “eu te pago depois” ou “eu reponho”. Todo brasileiro morando na Califa sabe que isso é o maior xalalá da face da terra. Eu não vou te cobrar U$1,89 pela diet coke. Muito menos quero que reponha com o que será – provavelmente – uma coca-cola regular. Sei que a diet tem gosto de remédio, mas eu só tomo refrigerante diet, fui eu que comprei e se eu quisesse regular, adivinhe, teria comprado regular.
Também nem invente jogar o “não sabia de quem era”. A regra é clara: não comprou, não é seu. Não lembra MESMO de quem é? Pergunte. Ninguém nunca morreu por esperar o roommate chegar do trabalho. Muito menos por ir ao mercado. É até bom, faz exercício.
posted by Romina Mello @ 12:14 AM
